Fim do trabalho remoto: híbrido pode substituir o modelo?

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Será que estamos presenciando o fim do trabalho remoto? Pesquisas apontam um declínio do home office ao redor do mundo — incluindo no Brasil. No entanto, o regime presencial aparentemente ficou no passado e o trabalho híbrido vem ganhando cada vez mais espaço dentro e fora das empresas.

Os últimos 3 anos foram repletos de mudanças no mundo dos negócios. Após décadas de trabalho presencial, o modelo remoto obrigou profissionais a levar o escritório para dentro de casa e, recentemente, o trabalho híbrido vem reunindo o melhor dos dois mundos. Mas será que o aumento do modelo híbrido indica o fim do home office? O híbrido será um bom substituto?

Após o fim das restrições sanitárias impostas pela pandemia da Covid-19, nem todas as empresas encontraram sentido em manter o regime exclusivamente remoto. Contudo, retornar ao tradicional também não parecia ser a solução — e tudo isso pode explicar o aumento de ofertas de trabalho híbrido. 

E para você que está a fim de entender o cenário atual, este artigo da getdesk reuniu dados sobre o fim do trabalho remoto. Além disso, você ainda confere mais detalhes sobre o futuro do trabalho híbrido. Fique conosco até o final e boa leitura.

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Fim do trabalho híbrido: Apple, Google e outras gigantes estão abandonando o modelo 100% de casa — Foto: Freepik.

Ascensão e queda do home office

O trabalho remoto sempre foi um tema polêmico e controverso. Após ser a solução durante a crise sanitária de 2020, 3 anos depois, muitas das empresas que adotaram o modelo estão voltando e retornando ao formato tradicional, em que os colaboradores vão ao escritório trabalhar. 

Mesmo com os inúmeros benefícios do remoto, como produtividade, flexibilidade, qualidade de vida e redução de custos, muitos defendem que trabalhar somente de casa tem pontos negativos. Alguns deles incluem a baixa interação entre os funcionários, além de problemas de comunicação que podem impactar na produção de projetos.

Mas esse retorno ao presencial não é uma novidade. Ainda em 2020, uma notícia da Forbes apurou que Reed Hastings, CEO da Netflix, não era um grande fã do modelo remoto e todos os colaboradores do serviço de streaming voltariam ao escritório após a vacinação. E em março de 2021, com a flexibilização das restrições, a Bloomberg anunciou uma previsão da gigante IBM sobre o trabalho híbrido na empresa. 

De lá para cá, empresas como a Adobe, Google, Twitter, entre outras, também abandonaram o home office. Recentemente, a CNBC noticiou que os funcionários da META vão ao escritório três vezes por semana. 

Essa queda do trabalho remoto dá espaço as escalas flexíveis. Inclusive, uma pesquisa aponta que empresas preferem trabalho híbrido. E não é só lá fora: uma pesquisa exclusiva do Indeed ao VOCÊ RH levantou que em março de 2023 apenas 7,7% das vagas ofertadas na plataforma eram home office — um número bem menor em comparação a março do ano anterior, de 12,6%.

Por que o trabalho remoto está chegando ao fim?

Mas por que muitas empresas estão desistindo do trabalho remoto? Apesar dos prós da produtividade e da redução de custos, o home office ainda é cercado de contras, como, por exemplo:

  • Ruídos na comunicação;
  • Falta de engajamento a cultura da empresa;
  • Dificuldades de gerenciamento de colaboradores;
  • Problemas de interação entre as equipes;
  • Reuniões sem sucesso. 

E essas adversidades são alguns dos fatores decisivos para que grandes empresas voltassem atrás. Primeiro, se a comunicação não está legal, os projetos não saem do lugar. Uma pequena dúvida que poderia ser respondida de imediato no presencial pode demorar horas para uma resposta no home office. 

A falta de engajamento também afeta os resultados, pois, apesar do aumento de produtividade, não há tanta qualidade na entrega. Afinal, os colaboradores podem não ver tanto sentido naquela demanda. As dificuldades de gerenciamento foram outro grande problema para os líderes, e nem todos se adaptaram bem ao modelo remoto (mesmo com diversas ferramentas de gestão disponíveis). 

A interação entre os profissionais também é reduzida nesse formato e muitos podem sentir falta dessa troca de ideias e networking do presencial. Enquanto isso, o excesso de reuniões, muitas vezes feitas para suprir esse relacionamento raso entre as equipes, só resultou em esgotamento. Outro detalhe sobre as reuniões é o receio de tomar grandes decisões a distância. 

Por fim, a maneira como o remoto foi inserido no mercado, às pressas e como solução para as corporações durante o período pandêmico, também é outro motivo por trás do declínio desse modelo. Acontece que qualquer mudança na dinâmica da empresa exige um bom plano e muita conversa. Mas, na época, o home office aconteceu sem planejamento. 

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Muitos negócios apenas se esforçaram para aceitar o modelo naquele momento, voltando ao presencial conforme as medidas de segurança foram diminuindo. 

Fim do trabalho remoto nos Estados Unidos 

Não dá para negar que as grandes empresas norte-americanas ditam as tendências e as corporações estadunidenses são responsáveis por desencadear o fim do remoto ao redor do mundo nos últimos meses — e esse fim parece ter um prazo por lá. 

Um recente relatório da Resume Builder apontou que 90% das empresas retornarão ao escritório até o final de 2024. Para chegar a essa conclusão, entrevistaram-se 1.000 líderes de diferentes negócios locais. Apenas 2% deles não consideram trabalhar no escritório.

A pesquisa também aponta que 9 em cada 10 empresas já estarão presenciais até o próximo ano. E 28% dessas corporações prometem demitir aqueles que se recusarem a sair de casa. 

Fim do home office no Brasil 

Aqui no Brasil não foi diferente e, ao longo de 2022, os números de trabalho remoto foram diminuindo. De acordo com levantamento da FGV sobre as tendências do home office no Brasil, apenas 32,7% do setor empresarial estava em casa em 2022. Em 2021, esse número era bem maior, sendo que 57,7% desses negócios estavam em home office. 

Para os próximos anos, o mesmo estudo da FGV apontou o fortalecimento do regime flexível, com pelo menos 3 dias presenciais por semana. Ou seja, o futuro do trabalho híbrido está só começando. 

Presencial ou remoto? Trabalho híbrido vence essa disputa 

Afinal, qual a melhor forma de trabalhar? Há quem prefira ficar apenas em casa, enquanto outros profissionais preferem a conexão do presencial. Por outro lado, também existem colaboradores que aproveitam os dois modelos, conhecido como trabalho híbrido. E ao que tudo indica, este último deve ser o mais favorável entre funcionários e empresas. 

Uma pesquisa publicada em março de 2023 estudou o perfil de diversos profissionais e percebeu que o mais importante era manter o equilíbrio entre a vida pessoal e o trabalho. Aqueles que estavam de home office junto a família, por exemplo, sofreram mais insatisfação em casa e sentiram um alívio com o retorno ao escritório. Já os profissionais que não precisavam lidar com tantas demandas domésticas se deram bem no home office. 

No modelo híbrido de trabalho, ambos os perfis conseguem driblar esses conflitos, alcançando equilíbrio entre o pessoal e o profissional. Mas é interessante que os colaboradores tenham autonomia para isso. Ou seja, impor o retorno ao presencial não é a melhor opção, e flexibilidade é uma sugestão amigável para atender a diferentes necessidades.

Por último, o portal Valor Investe publicou resultados de uma pesquisa da Febrapan/Ipespe, cujo título afirma que “Metade dos brasileiros quer trabalho híbrido”. O estudo entrevistou 3.000 profissionais ao redor do país e 56% dos participantes são a favor de modelos com maior flexibilidade. Para a empresa, o híbrido também oferece uma série de vantagens: redução de custos com locomoção, entre outras despesas corporativas, como aluguel e energia, são pontos interessantes. 

Fim do trabalho remoto e começo do híbrido: tenha uma ferramenta para isso

As escalas de trabalho que mesclam casa e escritório não são as únicas transformações dentro das empresas. A maneira de se relacionar com o espaço de trabalho também mudou e a flexibilidade dentro do escritório também é outro ponto importante para o bem-estar dos profissionais e aumento da produtividade da empresa.

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