As tendências em gestão do trabalho híbrido para 2025 mostram que o futuro do trabalho está cada vez mais alinhado à flexibilidade e possibilidade de personalização das jornadas. Diante de um cenário de transformações tecnológicas e sociais, as empresas precisam encontrar estratégias para se destacar no mercado, atrair e reter talentos. Neste cenário, as jornadas flexíveis voltam a ganhar destaque.
Com a chegada da geração Z ao mercado de trabalho, as companhias terão que rever suas práticas e políticas. Afinal, essas pessoas valorizam o equilíbrio entre carreira e vida pessoal. Por consequência, preferem organizações mais flexíveis que oferecem benefícios diferenciados.
Além disso, a ampliação do uso de ferramentas digitais, especialmente as de Inteligência Artificial, acelera a transformação tecnológica nas companhias. Isso pode levar a mudanças significativas de estratégia e alterações relevantes na forma de trabalhar. No entanto, diante de tantas mudanças, como entender as demandas do mercado e adaptar a empresa a elas?
Para responder às dúvidas, nós, da getdesk, preparamos este conteúdo com as principais tendências em gestão do trabalho híbrido para 2025. Então, se você quer entender tudo sobre o tema, siga conosco até o final. Boa leitura.
Acesso rápido
- Vale a pena investir no trabalho híbrido em 2025?
- 9 tendências em gestão do trabalho híbrido para 2025
- 1. Trabalho remoto x retorno ao presencial
- 2. Preparação para nova força de trabalho
- 3. Uso de inteligência artificial na gestão de pessoas
- 4. Foco em produtividade
- 5. Flexibilidade para além do local de trabalho
- 6. Upskilling e reskilling
- 7. Benefícios “fora da caixa”
- 8. People Analytics
- 9. Segurança emocional e psicológica
- Conheça a getdesk e conquiste os melhores resultados em jornadas híbridas
Vale a pena investir no trabalho híbrido em 2025?
Muitos profissionais de RH e gestores ainda se perguntam: será que ainda vale a pena continuar investindo no modelo de trabalho híbrido? A resposta é simples: sim, vale muito a pena.
Manter jornadas flexíveis em 2025 continua trazendo benefícios significativos, tanto para as empresas quanto para os colaboradores. Por um lado, as organizações ganham com o aumento da produtividade, a redução da rotatividade de funcionários e a economia em custos operacionais. Por outro, os colaboradores encontram um equilíbrio maior entre a vida profissional e pessoal, algo cada vez mais valorizado.
A flexibilidade, inclusive, é percebida como um dos grandes diferenciais no ambiente corporativo. Estudos mostram que os profissionais preferem o modelo híbrido em comparação com outras formas de trabalho. Para empresas, isso significa um diferencial competitivo: quem oferece essa possibilidade tende a atrair e reter mais talentos, especialmente entre profissionais de alto desempenho.
Outro ponto forte do trabalho híbrido é o impacto direto na produtividade das equipes. Com a possibilidade de equilibrar a rotina e evitar deslocamentos diários, os colaboradores conseguem aproveitar melhor seu tempo e trabalhar nos momentos em que são mais produtivos. Isso resulta em entregas mais eficientes e equipes mais engajadas.
Do lado das empresas, o modelo híbrido também contribui para uma redução significativa nos custos operacionais. Menos espaço físico significa menos despesas com aluguel, energia e manutenção. Além disso, a menor necessidade de deslocamento diário reduz a pegada de carbono, tornando a operação mais sustentável e melhorando a imagem da marca.
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9 tendências em gestão do trabalho híbrido para 2025
1. Trabalho remoto x retorno ao presencial
Um dos principais debates em 2025 será sobre o retorno ao trabalho presencial (RTO ou Return to Office, em inglês). Em 2024, grandes empresas, como a Amazon, solicitaram que seus colaboradores retornassem ao escritório integralmente. Por outro lado, outras empresas, como o Spotify, mantiveram suas políticas de trabalho híbrido.
Essas diferentes realidades apontam que os debates sobre rotinas de trabalho estarão em alta. Ainda que, no período pós-pandemia, as jornadas flexíveis parecessem consolidadas, o contexto recente aponta para uma volta ao presencial. Isso ocorre, especialmente, por exigência de gestores e donos das companhias.
Por outro lado, essa política pouco flexível enfrenta resistência por parte dos colaboradores. Uma pesquisa da International Workplace Group (IWG) indica que as organizações que demandam o presencial total podem enfrentar problemas. O estudo mostrou que cerca de 67% dos recrutadores notaram aumento no número de candidatos que preferem deixar as empresas que adotam o regime presencial.
Neste cenário, é preciso equilibrar os interesses mútuos, afinal, uma empresa de sucesso é construída a partir de uma relação amigável entre gestores e colaboradores.
Sendo assim, a adoção ou manutenção do regime híbrido representa uma saída para conciliar a flexibilidade do remoto com a integração e facilidade de contato do regime presencial.
2. Preparação para nova força de trabalho
Segundo indica um levantamento do Fórum Econômico Mundial, em 2025, 27% da força de trabalho será da geração Z, composta pelos nascidos entre o final dos anos 90 e início dos anos 2010.
Para essa geração, flexibilidade no trabalho é fundamental. Além disso, eles são mais diversos e questionadores. Outra característica é a preocupação com questões sociais e ambientais, o que os motiva a buscar por empresas com propósito claro.
Com essa geração ocupando vagas, inclusive postos de liderança, as empresas precisam se preparar para competir por esses talentos e mantê-los em suas organizações.
No entanto, isso pode ser um desafio para muitas companhias. Afinal, a maioria da Geração Z faz menos concessões para se encaixar em um local de trabalho que não condiz com seus valores.
Um dos pontos essenciais para reter esses talentos está na flexibilidad, visto que essa geração considera autonomia e equilíbrio entre carreira e vida pessoal fundamentais. Ainda segundo o estudo do Fórum Econômico Mundial, quase 2/3 dessas pessoas preferem trabalhar por conta própria em companhias mais flexíveis, como startups.
No entanto, não é preciso apenas focar na Geração Z. Com a entrada massiva dessas pessoas no mercado de trabalho, 4 gerações poderão conviver em uma mesma companhia. Neste cenário, a organização precisa adotar estratégias para que todos possam colaborar e trabalhar em conjunto, mesmo com a diferença de idade.
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3. Uso de inteligência artificial na gestão de pessoas
As ferramentas de inteligência artificial seguem relevantes em quase todos os setores do mercado e representam uma das principais tendências em gestão do trabalho híbrido para 2025.
Neste contexto, cada dia mais, as tarefas do departamento deixam de ser processos manuais e são automatizadas. Isso diminui inconsistências e reduz o tempo gasto em tarefas rotineiras. Por sua vez, liberando mais tempo para que os profissionais se dedicarem a demandas estratégicas.
Além da automatização de tarefas, o uso de IA para gestão de pessoas facilita a identificação dos pontos que auxiliam no engajamento e retenção dos colaboradores. Pois, os algoritmos analisam e oferecem percepções sobre feedbacks e outras ações. Com isso, é possível desenvolver estratégias assertivas para manter os funcionários engajados.
O uso de IA na gestão do trabalho também viabiliza análise do desempenho de cada funcionário. Por meio dessas ferramentas, é possível realizar análises e identificar padrões e tendências, para ilustrar: você pode fornecer informações sobre o expediente e pedir para o algoritmo identificar aqueles que mais fazem horas extras para redistribuir as demandas.
Esse tipo de análise pode ser aplicado a programas de desenvolvimento profissional a fim de torná-los mais personalizados. Dessa forma, isso torna mais simples identificar habilidades fortes e pontos a serem desenvolvidos. Nesse sentido, as IA’s também podem recomendar programas de treinamento para cada colaborador se desenvolver em sua área de interesse.
4. Foco em produtividade
Outra tendência que vem crescendo em organizações do mundo todo é o foco na produtividade, ao invés de priorizar a quantidade de horas trabalhadas. Assim, a métrica de desempenho está atrelada ao nível das entregas e não apenas ao número de horas.
Essa mudança favorece a adoção de escalas flexíveis. Pois, o colaborador trabalha conforme suas demandas, e não apenas para cumprir uma carga horária pré-estabelecida. Isso também favorece a produtividade, já que eles podem realizar suas tarefas em seus momentos de maior foco.
No Brasil, desde a sanção da Lei n.º 14.442, existe a possibilidade de remuneração por produção ou tarefa, para aqueles que atuam no regime de teletrabalho. Dessa forma, as empresas podem realizar contratações nesse formato, caso siga o que prevê a Legislação Trabalhista.
5. Flexibilidade para além do local de trabalho
Além do conceito de anywhere office (escritório em qualquer lugar), outra tendência crescente para 2025 é a flexibilidade de horários e rotina. Isso significa permitir que, além do local de trabalho, os colaboradores possam ter maior controle sobre quando e como desempenham suas tarefas.
Neste cenário, modelos como jornada flexível, banco de horas e semana de trabalho reduzida ganham força, permitindo que os profissionais organizem sua rotina de maneira mais equilibrada.
Essa abordagem dialoga com a demanda dos colaboradores por um maior equilíbrio entre carreira e vida pessoal. Ademais, reconhece a individualidade de cada colaborador, pois cada pessoa possui diferentes picos de produtividade.
Adotar esse tipo de jornada também favorece a própria empresa. Dessa maneira, ao alinhar os horários de trabalho às preferências individuais, é possível melhorar tanto a eficiência quanto o bem-estar.
Empresas que adotam essas práticas tendem a se destacar no mercado, atraindo e retendo talentos em um cenário onde a qualidade de vida e a liberdade no trabalho são cada vez mais valorizadas.
6. Upskilling e reskilling
O mercado de trabalho atual está em constante transformação, em razão, principalmente, do surgimento e implantação de novas tecnologias. No entanto, essa rápida transformação leva à escassez de talentos. Conforme levantamento da Man Power Group, 79% dos empregadores da área de TI relatam dificuldades para preencher vagas.
Diante deste contexto desafiador, processos de upsklling e resklling se destacam como tendências em gestão do trabalho híbrido para 2025.
O upsklling, que tem tradução livre pode ser entendido como “melhora de qualificação”, é um processo que visa aprimorar habilidades e competências de um colaborador. A sua finalidade é melhorar o desempenho desse funcionário em sua posição atual e fazê-lo progredir na carreira.
Já o reskilling, que podemos chamar de “requalificação”, faz referência à aquisição de novas habilidades para ocupar outra função, diferente da atual ou anterior. Para ilustrar, uma empresa de tecnologia pode criar um programa interno de formação de desenvolvedores. Isso ajuda as companhias a solucionar, ao menos em partes, a questão da aquisição de talentos.
7. Benefícios “fora da caixa”
Oferecer apenas benefícios tradicionais já não representa um grande diferencial para as empresas. Especialmente com a chegada da Geração Z será preciso contemplar diferentes realidades e oferecer recursos diferenciados que levam à satisfação da pessoa para com seu empregador.
Neste sentido, muitas companhias investem em benefícios flexíveis. O objetivo é permitir que o trabalhador tenha maior autonomia para usá-los conforme as suas principais necessidades. Por sua vez, isso possibilita aos colaboradores ter mais qualidade de vida.
Além disso, happy hours, day-off, massagem no escritório, sexta-feiras mais curtas, entre outras ações, elevam o clima organizacional e melhoram o senso de pertencimento.
No entanto, antes de implementar qualquer uma dessas ações, é preciso entender quais são as demandas das pessoas que compõem o quadro de funcionários. Para isso, é interessante consultar os próprios colaboradores. Nesse sentido, as pesquisas internas representam um recurso relevante.
8. People Analytics
O people analytics é uma abordagem que visa utilizar dados para aprimorar a gestão de pessoas em uma organização. Consiste na coleta, organização e interpretação das métricas para analisar informações como produtividade, engajamento e rotina dos funcionários. Assim, são gerados insights relevantes que facilitam a tomada de decisão e a implementação de estratégias de retenção de talentos.
Diante das mudanças frequentes no mercado de trabalho, o people analytics representa uma tendência crescente. Afinal, permite que as organizações desenvolvam estratégias assertivas, com base em números reais.
Com a ampliação do uso de ferramentas de Inteligência Artificial, a abordagem de gestão de pessoas baseada em dados também tende a crescer. Isso porque o processamento de dados via IA se torna muito mais fácil.
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9. Segurança emocional e psicológica
Como mencionamos, cada vez mais, os colaboradores valorizam seu próprio bem-estar físico e emocional.
Dessa forma, é importante que as empresas criem mecanismos para oferecer assistência psicológica. Canais de acolhimento e parcerias com plataformas como Conexa (Psicologia Viva) ou Zanklub são algumas das saídas que podem ser usadas.
No entanto, além de benefícios, também é fundamental desenvolver um ambiente saudável emocionalmente para todos. Isso significa criar uma cultura de confiança e respeito, onde todos possam compartilhar ideias sem medo de julgamentos, expor dificuldades ou erros de forma transparente e contribuir com sugestões de melhoria.
Além disso, líderes têm um papel crucial nesse processo. Investir em treinamentos para lideranças empáticas e acessíveis pode transformar a dinâmica das equipes, promovendo um ambiente de apoio mútuo e crescimento coletivo.
Dessa forma, as companhias conseguem melhorar a qualidade de vida dos colaboradores, ao mesmo tempo que fortalecem seu engajamento com a cultura da companhia. Por sua vez, isso ajuda a melhorar a retenção de talentos e o desempenho geral.
Conheça a getdesk e conquiste os melhores resultados em jornadas híbridas
Como podemos perceber, as ferramentas para gestão do trabalho remoto são cruciais para a rotina de organizações que optam por jornadas flexíveis.
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