Qual será o futuro do trabalho híbrido é uma dúvida entre os gestores. Essa modalidade emergente cresce a cada dia e mais empresas estão aderindo ao casamento do presencial e remoto. E ao que tudo indica, os colaboradores aprovam! Mas será que o regime híbrido é só uma moda passageira ou veio para ficar? Descubra a seguir.
É inegável que o trabalho híbrido vem ganhando cada vez mais força entre as empresas. Assim como os recursos tecnológicos conseguiram seu espaço dentro (e fora) dos escritórios, uma nova modalidade de escalas de trabalho é considerada algo moderno.
Inclusive, negócios que ainda não aderiram a essa tendência podem até ser vistos como “ultrapassados”. Ao nível de comparação, é como olhar para uma empresa que há trinta anos se recusava a usar e-mail, por exemplo.
Já aquelas que se adiantaram e adotaram uma jornada híbrida estão colhendo bons resultados. E a satisfação dos colaboradores é uma das maiores causas. Dito isso, veja abaixo a evolução do trabalho híbrido e o que o futuro reserva para esse modelo. Continue com a getdesk.
Acesso rápido
Previsões sobre o futuro conforme o passado
Antes de falar sobre o futuro do trabalho híbrido, precisamos entender o passado.
Nos últimos anos, em meio ao “novo normal”, não teve como fugir da necessidade de políticas flexíveis de trabalho com o apoio dos recursos tecnológicos. Mas atuar fora do campo de trabalho não é uma novidade.
O trabalho remoto começou em 1857, com a criação do telégrafo, um aparelho desenvolvido por Samuel Morse. Nessa época, os operadores de telégrafo, profissionais que enviavam e recebiam mensagens (por meio do famoso “código Morse”), trabalhavam exclusivamente de casa. Já o trabalho híbrido como conhecemos existe há pelo menos quarenta anos.
Durante os anos 80 houve um processo de digitalização entre as empresas. Essa evolução começou com a popularização do fax, uma máquina que permitia a transferência remota de documentos via rede telefônica.
Na década seguinte, a troca de e-mails foi um marco na comunicação das empresas – e sobrevive até hoje. Então, nem todos precisavam estar no escritório. Porém, o híbrido era algo restrito, geralmente, aos profissionais autônomos. Enquanto isso, muitos sonhavam em trabalhar no conforto do lar.
Com a chegada dos anos 2000, telefones celulares e notebooks aumentaram a mobilidade no próprio ambiente de trabalho: agora os aparelhos corporativos não eram usados somente na mesa do escritório, mas também em outras salas (como, por exemplo, as salas de reuniões) e até mesmo em casa, quando necessário. Casos de alta demanda ou corte de gastos com locomoção foram momentos que fortaleceram o regime híbrido atual.
Mas durante a pandemia, a importância do modelo híbrido de trabalho deu as caras e essa foi a solução para que nenhum negócio ficasse parado – e deu tão certo que o modelo continuou mesmo ao fim dos protocolos de segurança.
Pandemia determinou o futuro do mercado de trabalho
Durante o período de isolamento social, o trabalho não poderia parar e, graças aos recursos tecnológicos, empresas conseguiram driblar o lockdown e aderiram ao regime exclusivamente remoto. Naquela época houve muita especulação sobre o futuro do trabalho híbrido após a pandemia e diversos pesquisadores ficaram de olho nessa mudança para o trabalho híbrido.
Um estudo desenvolvido por André Miceli, coordenador acadêmico da FGV (Fundação Getúlio Vargas), e publicado em abril de 2020, antecipava o aumento do remoto no país. A base dessa pesquisa foi o crescimento do modelo de 35% para 51% entre os anos de 2017 e 2018.
Posteriormente, uma pesquisa da IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), feita entre maio e novembro de 2020 (ou seja, quando a quarentena estava no ápice com diversas medidas restritas de proteção), mostrou que pelo menos 8,2 milhões de pessoas estavam trabalhando remotamente.
O trabalho do futuro já está acontecendo com o híbrido
Após a fase crítica da pandemia, o futuro finalmente chegou. Enquanto a maioria preferiu continuar no remoto, houve profissionais que sentiram falta do modelo presencial – mas sem querer abdicar do conforto do lar. Então, uma das medidas foi aderir ao regime híbrido.
Essa integração foi gradual conforme as medidas de segurança foram sendo reduzidas. Mas não demorou muito para as empresas perceberem as vantagens do trabalho híbrido e definir o modelo como permanente.
Um exemplo disso é um estudo denominado Modelos de Trabalho Pós-Pandemia, realizado pela PwC em parceria com a PageGroup Brasil. A análise mostra que 46% dos executivos acreditam que o híbrido com presencial uma ou duas vezes por semana aumenta a produtividade das equipes. 40% dos colaboradores entrevistados concordam.
Pesquisas mostram o que o futuro reserva
Não dá para negar que o futuro é digital. As empresas estão cada vez mais tecnológicas e as transformações não param, com novidades que permitem um regime repleto de flexibilidade, onde a entrega de demandas é o foco principal.
Outro detalhe é a saúde mental no trabalho (híbrido ou não). Essa é uma pauta que ganhou bastante atenção nos últimos anos. E ao que tudo indica, o híbrido garante mais qualidade de vida aos profissionais. Menos tempo no trânsito e conciliar a vida pessoal e profissional são bons motivos.
Diversas pesquisas também sustentam que o futuro do trabalho é híbrido. Em maio deste ano, o Zoom, uma das maiores plataformas de videoconferência, publicou um relatório que prevê uma receita anual de US$ 4,47 bilhões a US$ 4,49 bilhões para a empresa, o que reflete no aumento do modelo no mundo, onde as empresas preferem trabalho híbrido.
Aqui no Brasil não será diferente. Um estudo do Google Workspace com o IDC Brasil mostra que o número de colaboradores no regime híbrido aumentou de 44% para 56% entre 2021 e 2022 – ou seja, mais da metade dos brasileiros estão trabalhando neste modelo. A mesma pesquisa também aponta que o regime exclusivamente presencial diminuiu e fechou 2022 com 25% – no ano anterior esse número era de 29%.
O remoto também não fica atrás: um levantamento da Catho, divulgado na Época NEGÓCIOS, apontou o crescimento de 496% de ofertas remotas em 2022 – uma porcentagem bem maior do que o primeiro semestre de 2021.
As novas profissões também são feitas de indivíduos digitalmente capacitados, e podem atuar de qualquer lugar. Analista de SEO e profissionais de DEV são exemplos de pessoas que usam recursos exclusivamente digitais para trabalhar.
Ferramentas de trabalho híbrido fazem parte do futuro
Para conquistar os melhores resultados com o trabalho híbrido, desenvolvemos a getdesk, um sistema de Reservas de Espaços de Trabalho e Controle de Ponto para empresas de todos os portes e segmentos.
Nossa plataforma possui integração fácil com ferramentas do Google e Microsoft. Além disso, você pode contar com:
- Reservas de mesas, salas e vagas de estacionamento.
- Controle de ponto facial com geolocalização.
- Relatórios gerenciais para análise de horas, reservas, frequência, nível de ocupação e mais.
- Integração com login rápido via Single Sign-On (SSO) às ferramentas do Google e Microsoft.
- Implementação sem custo para empresas com até 10 plantas submetidas na plataforma.
- Suporte via WhatsApp.
Otimize e monitore o uso do escritório, obtenha dados precisos para tomada de decisão e poupe tempo e esforço na gestão de ponto e reservas com a getdesk.
Para isso, agende uma demonstração gratuita, fale com nossos especialistas para entender o momento atual do seu negócio em relação ao trabalho híbrido e tire suas dúvidas sobre a plataforma. Ou inicie seu teste grátis para começar agora.
Esse artigo foi útil?
Média da classificação 0 / 5. Número de votos: 0
Lamentamos que este post não tenha sido útil pra você.
Vamos melhorar este post.
Como podemos melhorar esse post?