O modelo híbrido não é mais apenas uma tendência, mas uma realidade consolidada que equilibra flexibilidade e produtividade. Sendo assim, empresas que buscam se adequar às principais demandas do mercado precisam estar por dentro das melhores práticas para trabalho híbrido em 2025, para ajustar suas estratégias de gestão e se destacar para superar a concorrência.
Dessa forma, entender como implementar e otimizar esse formato de trabalho é essencial em um cenário de mudanças rápidas. As práticas adotadas hoje podem definir a capacidade de uma organização em atrair talentos e manter sua competitividade no futuro.
Especialmente com o avanço das tecnologias e a entrada da geração Z no mundo corporativo, a adoção de jornadas híbridas se tornou uma decisão estratégica, visto que oferece benefícios tanto para os colaboradores, como maior autonomia, quanto para as empresas, que reduzem custos e aumentam o engajamento das equipes.
Para te ajudar a entender quais são essas ações, preparamos este conteúdo com as melhores práticas para trabalho híbrido em 2025. Então, se você quer saber mais sobre esse tema, siga conosco até o final. Boa leitura.
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O que é trabalho híbrido?
O modelo híbrido de trabalho combina dias presenciais no escritório com dias de atuação remota, reunindo o melhor dos dois mundos: a interação próxima com os colegas e a flexibilidade de trabalhar de casa.
Esse formato também faz parte do conceito de anywhere office, onde os profissionais têm liberdade para realizar suas atividades de qualquer lugar — não apenas de casa. Eles podem escolher trabalhar em cafés, restaurantes, espaços de coworking e até mesmo em outros países, estados ou cidades.
Sendo assim, o seu propósito é oferecer maior flexibilidade para os colaboradores ajustarem suas rotinas. Assim, é possível trabalhar remotamente em alguns dias, mas sem perder a conexão presencial com a equipe, criando um equilíbrio entre autonomia e colaboração.
Além disso, como os profissionais podem trabalhar de diversos locais, isso amplia sua rede de networking. Esse formato também abre portas para experiências de desenvolvimento profissional e pessoal, como participar de eventos, formações ou até intercâmbios — tudo isso sem precisar abdicar da posição atual.
Essas vivências não só enriquecem a trajetória dos colaboradores, mas também impulsionam o crescimento da empresa, uma vez que os profissionais ampliam sua capacidade de resolver problemas e têm contato com novas perspectivas e realidades.
Qual o cenário do trabalho híbrido em 2025?
Para 2025, o trabalho híbrido segue se mantendo como uma tendência significativa. Dados da JLL apontam que, desde que esse modelo começou a ganhar força, cerca de 86% das empresas brasileiras o adotaram em algum momento.
Por outro lado, o Relatório de Empregabilidade da Gupy mostrou que mais de 80% das vagas abertas no país atualmente são presenciais.
Porém, com a chegada e consolidação da geração Z no mercado de trabalho e a crescente demanda por maior flexibilidade, o híbrido passa a representar uma solução para equilibrar os interesses de colaboradores e empregadores.
Além disso, especialistas em RH preveem que o híbrido ganhará mais força em razão da necessidade de ambientes colaborativos eficazes e pela adoção de tecnologias avançadas.
Ainda vale a pena investir no trabalho híbrido em 2025?
Muitos profissionais de RH e gestores se questionam se ainda vale a pena investir no trabalho híbrido, a resposta para essa pergunta é: sim, vale a pena.
Investir em jornadas flexíveis em 2025 segue sendo vantajoso por favorecer a empresa, beneficiada com aumento da produtividade, diminuição do turnover e custos. Por sua vez, isso impacta positivamente a rotina dos colaboradores, que conseguem ter maior equilíbrio entre carreira e vida pessoal.
Neste sentido, a flexibilidade também é vista como um “benefício” e é altamente valorizada entre profissionais de alto rendimento. Pesquisas indicam que 76% dos trabalhadores preferem o híbrido, em relação aos outros modelos de trabalho. Assim, as companhias que implementas esse tipo de jornada se destacam no mercado, favorecendo a atração e retenção de talentos.
Outro fator que demonstra a relevância de jornadas flexíveis é o impacto na produtividade das equipes. Equipes híbridas tem tendência a serem mais produtivas, uma vez que possuem rotinas mais equilibradas e não precisam se deslocar diariamente, e a flexibilidade de horários permite que os funcionários trabalhem em momentos em que se sentem mais produtivos, contribuindo para resultados mais eficazes.
Já para as empresas, o trabalho híbrido pode levar a uma redução significativa de custos operacionais. Como o escritório é reduzido, ocorre a diminuição de despesas como aluguel, energia elétrica e manutenção.
Além disso, a diminuição de deslocamentos diários e uma operação enxuta do escritório ajudam a diminuir a pegada de carbono das empresas. Isso não apenas favorece a imagem da empresa, como também, a torna mais sustentável.
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6 melhores práticas para trabalho híbrido em 2025
As jornadas flexíveis seguem relevantes. Sendo assim, é essencial entender quais são as melhores práticas para trabalho híbrido em 2025 para adaptar as estratégias de gestão de pessoas.
A seguir, listamos algumas dessas práticas. Confira.
1. Flexibilidade de jornada e local
Uma das tendências do mercado em 2025 é a rejeição ao retorno para o escritório. Se por um lado é um desejo e imposição dos gestores, muitos profissionais, especialmente com altas habilidades, relutam em retornar à tradicional rotina de 5 dias da semana na empresa.
Nesse sentido, uma das melhores práticas para trabalho híbrido em 2025 é oferecer maior flexibilidade para os colaboradores. Isso significa viabilizar rotinas assíncronas e jornadas flexíveis, em que o próprio colaborador escolha seus horários.
Essa abordagem atende à crescente necessidade dos colaboradores de equilibrar melhor a vida profissional e pessoal. Além disso, valoriza a individualidade de cada profissional, reconhecendo que todos possuem momentos diferentes de maior produtividade.
Implementar esse tipo de jornada também favorece o empregador. Ao ajustar os horários de trabalho às preferências individuais, é possível aumentar a eficiência e, ao mesmo tempo, promover o bem-estar das equipes.
Por consequência, organizações que adotam práticas como essas se destacam no mercado, especialmente em um cenário onde qualidade de vida e liberdade no ambiente de trabalho são prioridades cada vez mais valorizadas.
2. Liderança empática
Uma liderança empática é aquela que tem habilidade de compreender as perspectivas de seus liderados, atuando de forma respeitosa e acolhedora.
Em um cenário dinâmico, em que as equipes devem colaborar, mesmo a distância, essa abordagem é essencial. Pois, a distância pode representar um obstáculo na comunicação e conexão entre as pessoas.
Sendo assim, formar líderes empáticos, que praticam escuta ativa e reconhecem as necessidades individuais dos colaboradores, se torna uma prática fundamental para o trabalho híbrido.
Afinal, a demanda pelo cuidado e respeito à saúde mental no ambiente de trabalho cresce cada vez mais. E as lideranças devem ser as primeiras pessoas a adotarem medidas para tornar o ambiente mais saudável e seguro emocionalmente para todos.
3. Tecnologia como pilar central
Outra das melhores práticas para trabalho híbrido em 2025 é o foco em tecnologias colaborativas. Ainda que isso já seja essencial para rotinas remotas, espera-se que o investimento nesse tipo de recurso seja ampliado.
Conforme mais empresas adotam jornadas flexíveis, as tecnologias se tornam mais importantes em suas rotinas. Pois, por meio delas, os colaboradores conseguem se comunicar efetivamente e acessar informações relevantes sobre suas demandas.
Além disso, essas ferramentas colaboram na produtividade dos membros, visto que muitas delas são direcionadas à gestão de projetos. Então, os times organizam suas ações, delegam responsabilidades e acompanham as etapas das entregas.
Isso também colabora na gestão de pessoas. Por meio dessas plataformas, se torna mais fácil visualizar os índices de produtividade individual e ajustar possíveis lacunas.
4. Gerenciamento do espaço de trabalho.
Em um escritório híbrido, os espaços de trabalho são rotativos. Diferente de ambientes tradicionais, as estações não são ocupadas apenas por uma pessoa, elas são compartilhadas.
Como as equipes se alternam entre presencial e remoto, o escritório não precisa comportar todos de uma única vez. Essa tendência tem crescido, tanto para escritórios próprios quanto para coworkings.
Para que a rotação funcione adequadamente e não ocorram situações como a superlotação, muitas companhias adotam um sistema para gestão de salas de reunião e mesas de trabalho.
Esse tipo de recurso permite aos colaboradores solicitarem estações de trabalho mesmo a distância. O que facilita a organização do ambiente, por eles poderem verificar os espaços disponíveis com antecedência. Assim, todos têm a certeza de que irão encontrar ambientes adequados para realizarem suas demandas no escritório.
5. Produtividade em foco
Uma tendência que tem ganhado força nas empresas ao redor do mundo é a valorização da produtividade em vez de focar exclusivamente na quantidade de horas trabalhadas. Nesse modelo, o desempenho é medido com base no resultado das entregas, e não apenas no tempo dedicado.
Essa abordagem incentiva o uso de horários flexíveis, permitindo que os colaboradores ajustem seu trabalho às demandas específicas, em vez de se limitarem a cumprir uma jornada fixa. Isso não só aumenta a produtividade, mas também possibilita que as tarefas sejam realizadas nos períodos de maior concentração e eficiência de cada pessoa.
No Brasil, desde a sanção da Lei n.º 14.442, é permitido remunerar com base na produção ou na tarefa para profissionais em regime de teletrabalho. Assim, as empresas podem adotar esse formato, se seguirem as diretrizes da Legislação Trabalhista vigente.
6. Diversidade e inclusão
Empresas que investem em diversidade e inclusão tendem a ser mais inovadoras, pois, com diversos pontos de vista, conseguem encontrar soluções mais criativas.
Assim, o tema tem se tornado central em estratégias corporativas. Pesquisas indicam que cerca de 88% das companhias brasileiras possuem orçamento destinado a iniciativas para ampliar a diversidade no quadro de funcionários.
Esse número indica que, cada vez mais, as organizações reconhecem a relevância desse tema, não apenas como questão ética, mas também estratégica para inovação e retenção de talentos.
Para aprimorar essas medidas, a tendência é que as empresas implementem políticas inclusivas de recrutamento e seleção. Neste cenário, a tecnologia se torna ainda mais relevante por permitir o recrutamento cego, processo que elimina vieses inconscientes. Isso torna a seleção mais justa e igualitária.
No entanto, apenas contratar talentos diversos não é suficiente. As lideranças devem estar comprometidas com a inclusão e equidade, a fim de assegurar que essas práticas estejam verdadeiramente integradas à cultura e à rotina da empresa.
A getdesk é a tecnologia fundamental para o trabalho híbrido
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